sábado, 27 de agosto de 2011

tanto tempo longe de você

vontade vem vontade vai
quer tomar forma, informal
devaneios vagas ideias
um ponto um tema um trema
nossa língua ...

tanto tempo sem o papel
tanto momento sem a pena
tanto instante com o teclado
mas a cabeça não...
ah não ! cabeça ia longe pelo mar aberto

chegava à janela do apartamento
nono andar - solidão - o morro.
não era o corcovado
os versos me abandonaram
ai, a solidão vai acabar comigo

alma, volte logo!

2 comentários:

Luís Alberto disse...

Belo poema. Reflexivo, introspectivo. Realmente, um belo poema.
Uma pergunta? você parou de publicar em seu blog?
Abraços
Luiz Alberto

Sonia disse...

Sim, parei, mas com seríssimas intenções de retornar. obrigada pela visita!