Eleições. Segundo turno. Tudo de novo. De dois em dois anos as escolas se transformam em postos eleiorais, zonas e seções. Aparelhagem, know-how, treinamentos. Uma indústria. Dizem que nosso país é um dos mais avançados nesse departamento. Pelo menos alguma coisa. No calendário escolar já são dias previstos e, muitas vezes, a escola tem que se organizar para ter aulas aos sábados, para contar o número de dias letivos mínimo (200).
Como tudo tem dois lados, vejo que as pessoas, especialmente por aqui onde fica nossa escola, têm responsabilidade em cumprir seu dever. Nem pensam no direito que é escolher seu candidato, e com consciência. Cumprem por obrigação, pois a burocracia é grande. Por aqui há muita gente de outros estados e que vieram pedir informações se teriam que votar ou não no segundo turno.
O coordenador da equipe disse-me que cada eleitor já deveria saber se em sua cidade (mesmo que lá no interior do Pernambuco, e mesmo sem divulgação na mída) vai ter segundo turno ou não. Eu fiquei embasbacada, pois se o cidadão veio até a escola, o fez em busca de informações, portanto o TRE deve, em minha humilde opinião, estar preparado para responder.
Enfim, como manda a gíria do momento, 6 da matina estava eu aqui (dessa vez ninguém vai dizer que não tinha quem recepcionasse o TRE... arg...), praticamente tirei o policial do seu repouso e mãos à obra. Pés cansados e são apenas 8 e meia da manhã. Vai ser um dia agitado.
Isso é Brasil!
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