Linhas da vida, linhas da escrita, linhas da comunicação. Linhas de costura, linhas da tecelã. Linhas que se seguem...
domingo, 26 de outubro de 2008
Minimalista
Era uma vez uma moça, bonita e sonhadora. Tinha os olhos verdes, da cor do oceano. Às vezes ficavam em tons do céu. Mais quando estava feliz. Mas como esses momentos eram muito raros e ela encontrava muita pedra no meio do caminho, não conseguia cicatrização suficiente para tanta ferida e foi se sentindo cansada, muito cansada, exaurida, extenuada. E então, desencantada, tomou a decisão mais definitiva de sua vida: iria parar de sofrer, para sempre. Assim foi que, em uma manhã de domingo, os vizinhos viram, aturdidos e assustados, o portão da casa de muros altos e vivos, entreaberto. Olharam para dentro do quintal e a encontraram caída, perto de seus vasos de margaridas.
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